segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Método Tom Barr - Fertilização DIY Macronutrientes

O índice de estimativa é um método simples de fertilizar qualquer aquário sem testes. Em poucas palavras, o aquarista fertiliza com frequência para evitar que qualquer nutriente fique em deficiência (deficiência da planta) e faz grandes mudanças de água semanais para evitar qualquer acumulação de nutrientes (inibição da planta). Desta forma, podemos facilmente manter uma aproximação ou um “índice de estimativa "dos níveis de nutrientes durante a semana, não muito alto nem muito baixo e não há necessidade de fazer testes, porque a precisão é elevada e em muitos casos mais do que nos testes. Este método utiliza um hábito que a maioria dos aquaristas já faz e com o qual já estão familiarizados, a mudança da água semanal. Fiz vários testes durante uma semana a três semanas usando a luz muito elevada (450 micromoles / m^ 2/sec @ 8 cm da fonte de luz) com várias espécies de plantas de caule de crescimento rápido. Isto dará uma suposta " máxima taxa de absorção ". Esta taxa é importante para fixar o limite superior das necessidades das plantas. Uma vez que o aquariofilista sabe essa taxa podem estar confiante de que as plantas não vão ficar sem qualquer nutriente a qualquer nível de iluminação. Esta "taxa" de absorção é que é verdadeiramente importante ao contrário de tentar manter um nível estático “residual”. Uma gama estável é tudo que é necessário para o bom e saudável crescimento das plantas. Este conceito de escala é suportado por observações de muitas pessoas em todo o mundo com uma variedade de qualidades de água da torneira, bem como a revisão da investigação no Relatório Barr volumes 7 e 8, de 2005. Esta escala tem provado ser bem larga sobre os limites superiores. Com uma mudança geral de 50% de água semanalmente, o aquariofilista irá acumular um máximo de 2 vezes a dose que adiciona por semana. Então se quer manter 10-20 mg/L de NO3 isso é muito fácil de fazer sem nunca usar um teste (ver figura 1 abaixo no exemplo). Intervalos semelhantes podem ser usados para os demais nutrientes e intervalos mais estreitos podem ser obtidos por meio de fertilizantes diluídos em água.


Essas taxas máximas também são variáveis, mas as taxas que sugiro são apenas uma diretriz, plantas diferentes e configurações diferentes podem usar mais, mas as plantas nunca vão ficar com deficiências com estás taxas. O aquariofilista não está limitado a 50% de mudanças de água semanais, podem mudar uma percentagem maior, por exemplo, 75% e isto coloca a zeros 75% do volume de água, tal como fazer uma solução padrão de medição e calibração para um teste. Mudanças mais frequentes da água também podem ser executadas, mas atingir a meta estabelecida pelo aquariofilista pode ser alcançado de forma relativamente fácil para os menos confiantes que mudam 50% semanalmente.


As plantas podem até consumir mais do que necessitam para o crescimento, algo chamado "consumo de luxo". A outra questão é que uma planta pode ser carente de um nutriente e a taxa de absorção pode ser muito rápida nas primeiras semanas diminuindo aos poucos mais tarde. Isso é conhecido como "captação de onda".


Algumas taxas típicas de absorção com luz elevada e CO2 (24 horas):

NO3 1-4 mg/L

NH4 0.1-0.6 mg/L (não fertilize com NH4 ! Vai causar algas)

PO4 0.2-0.6 mg/L

Estas taxas não assumem que ira ver deficiências se fertilizar menos que isto, mas adicionando mais que estas taxas não vai ajudar mais a saúde das plantas.
Este é um ponto que o aquariofilista precisa compreender. Basicamente é extremamente improvável que suas plantas vão precisar mais do que estas taxas mesmo em altas intensidades de luz. Adicionar nutrientes suficientes para evitar que algum deles se esgote é o objectivo, não precisa determinar os valores precisos de absorção e exigências de crescimento.


Nota: Estes intervalos e testes deste artigo foram feitos com testes Hach ou Lamotte e foram aferidos com soluções padrão conhecidas. A maioria dos testes baratos é muitas vezes imprecisos e criam muitos problemas para o aquariofilista. Embora alguns possam ser confiáveis é sempre uma boa ideia verificar o teste com uma solução padrão conhecida. Desta forma pode verificar a exatidão e é isso que é feito na investigação científica. Não suponha que um teste é exato. Isto provoca uma grande frustração, confusão e pobre horticultura e foi um dos principais motivos pelo qual criei o índice de estimativa.


A necessidade de tal precisão não é necessária porque as plantas têm uma vasta gama de concentrações de nutrientes (volume BarrReport 5,7 e 8, de 2005) que estão acima do nível da deficiência de nutrientes antes de em excesso se tornar problemático (ver figura 3). Hoje eu uso um método de análise muito mais sofisticado do que um teste Lamotte ou Hach, uso um espectrómetro multiparamétrico colormetrico que é mais de 100 vezes preciso e calibrado sobre escalas mais amplas. Este é um dispositivo para o utilizador muito amigável e é usado para responder a questões específicas em vez de monitorar "rotinas".

Sinceramente não sei quais são os níveis de NO3 e PO4 (por exemplo) que causam problemas para as plantas ou induzem algas num aquário totalmente plantado. Níveis acima de 40 mg/L de NO3 podem causar problemas de saúde aos peixes. PO4 em níveis muito elevados podem influenciar a alcalinidade (KH) acima de 5-10 mg/L.

É evidente que os valores acima estão muito além das necessidades das plantas e o intervalo feito a pensar num alvo muito grande para fertilizar caso o aquariofilista esteja ausente de casa com um factor de 2 vezes.

A iluminação é muito dispendiosa de se medir correctamente num aquário (eu uso um medidor de PAR que mede a luz em micromoles / m ^ 2/sec). É uma das maiores incógnitas para quem mantém aquários plantados, watts / litro não diz muito, mas os guias apesar de grosseiros servem bem desde que o aquariofilistamente num aquário (eu uso um medidor de PAR que mede a luz em micromoles / m ^ 2/sec). É uma das maiores incógnitas para quem mantém aquários plantados, watts / litro não diz muito, mas os guias apesar de grosseiros servem bem desde que o aquariofilista mantenha os níveis de nutrientes e de CO2 bons. A fertilização pode ser feita usando bombas doseadoras se o aquariofilista assim desejar, mas é relativamente fácil fertilizar com uma boa rotina. Mais tarde até pode adaptar sua rotina para adicionar "apenas o suficiente" e mais maximizar a fertilização para as suas necessidades específicas de cada aquário que possua. Um aspecto importante deste método é saber que o excesso de nutrientes não causa proliferação de algas ao contrario de que dizem tantos autores no passado e outros tantos autores nos dias de hoje que continuam a acreditar sem terem testado com sentido critico em aquários com uma boa biomassa de plantas. É um bem-vindo alívio saber que “excesso” de fosfato nitratos e de ferro não causam proliferação de algas.


Durante muitos anos esta tem sido a suposição, mas é incorrecta. Amônio (NH4 +) em níveis baixos tem sido o principal agente causador da proliferação de algas nos termos de um "nutriente" em excesso. É por isso que um aquário plantado com CO2 e com iluminação media a alta não pode ter o azoto necessário fornecido através da adição progressiva de cada vez mais peixes sem ter um ataque de algas. Não é necessário muito amônio para provocar o ataque. Se adicionar NO3 proveniente do KNO3 não vai obter qualquer proliferação de algas, se adicionar nem que seja 1/20 de amônio obterá uma proliferação de algas muito intensa. Este teste pode ser repetido várias vezes e sempre com o mesmo resultado. Adicionar NO3 não vai induzir algas. Veja se consegue provar isto a si mesmo.


Com a excepção de NH4 e ureia, níveis mais elevados de PO4 (fosfato), K +, potássio e NO3 (até 20 a 30 mg/L ou mais) e Fe (ferro) podem ser mantidos sem quaisquer efeitos negativos, mesmo a extremas altas potências de luz (por exemplo, 1,5 W / L a 30cm de profundidade, usando refletores espelhados, com lâmpadas compactas em forma de U-450 micromoles a 8 centímetros de distância das luzes, a maioria das plantas aquáticas submersas saturam completamente a fotossíntese a 600micromoles ^ / m 2/sec , pelo menos as plantas que foram testadas sem limitações de CO2, outras espécies podem ter níveis diferentes).

A razão pela qual escolhi esta intensidade de luz foi reduzir o tempo antes que uma proliferação de algas pudesse ocorrer e evitar a competição por luz. Isto é semelhante a fazer um "test drive" a alta velocidade num veículo novo. Se as algas iriam ocorrer devido a níveis elevados de nutrientes, se poderiam ocorrer quando a luz, CO2 e nutrientes não foram limitados para ambos os conjuntos de variáveis. Com menos luz, até um ponto (ponto de compensação de luz, o LCP), podemos supor menor absorção e menos questões para manter uma gama "estável" de nutrientes. É muito mais difícil estabelecer as relações quando a taxa de crescimento é mais lenta (menos luz, por exemplo), e leva mais tempo para notar as diferenças no crescimento da planta e coloca menos relação stress / crescimento no sistema. Também reduz o erro, pois as taxas de captação são altas o suficiente para obter uma boa resolução no teste enquanto que a 0,4-0,5 W/L com luzes fluorescentes normais, leva muito mais tempo para 5 mg/L de NO3 serem removidos. Bons testes como os Lamotte foram também utilizados para aumentar a precisão nos resultados. Esses testes foram testados contra uma série de normas conhecidas para confirmar a precisão. Desta forma pode testar as ideias com muito mais confiança. Se eu escolhe-se para testar um aquário plantado sem CO2, este teria levado muito tempo com testes e métodos muito caros. Além disso muitos dos nutrientes seriam usados rapidamente antes que eu tivesse a hipótese de medi-los.

Voltando aos aquários plantados sem CO2, depois de ganhar estes conhecimentos em luz e CO2 elevados também permite-me algumas razoáveis previsões / correlações das taxas de absorção para aquários plantados sem CO2. A taxa de absorção é reduzida devido à menos luz e menos CO2. Geralmente uso a razão de 6 para 1 na taxa de absorção para aquários sem CO2 mas a carga dos peixes pode mudar essa relação. Basicamente o aquário sem CO2 cresce 6 a 10 vezes mais devagar do que um aquário com CO2.


Este método é específico para sistemas com CO2 e com luz mais elevada, mas funciona ainda melhor com menos CO2, luz ou com dosagem do SeaChem Excel para aquários de carbono enriquecido ou água salgada e outros aquários que necessitam de uma certa quantidade de nutrientes. Sugiro 30 mg/L de CO2, enquanto um aquário com 0,5 W/ L pode estar com 15-20 mg/L muitos outros com potentes lâmpadas compactas e reflectores precisam ter seus níveis de CO2 bem superiores, a gama de 20 a 30 ppm é o ideal para o período de iluminação. Este valor foi encontrado pela adição de mais CO2 até não haver mais ganho no crescimento das plantas, mantendo os nutrientes e os níveis de iluminação consistentes durante o período de testes. Pesquisa em três ervas daninhas aquáticas mostrou que as plantas vão chegar ao máximo de fixação de carbono por volta dos 30 mg/L de CO2 não importando qual a intensidade de luz é usada (Van et al, 1976). O nível máximo de CO2 é independente da configuração de luz que tenha e é de cerca de 30 mg/L para estas três ervas daninhas aquáticas que crescem muito depressa, e que podemos supor que tem-em necessidades / demandas mais elevadas de CO2 do que plantas de crescimento mais lento em aquários sujeitas a iluminação menos intensa do que a luz solar. Embora as necessidades de algumas plantas possam ultrapassar alguns desses parâmetros é muito improvável que isso venha a ocorrer e não tendo encontrado nenhuma evidência para apoiar o facto de se necessitar de mais CO2, isto depois de ter feito crescer perto de 300 espécies de plantas aquáticas submersas macrófitas de água doce. O nível de CO2 é o suficiente para suportar o crescimento sem limites, assim como o NO3 ,PO4 e os micros (elementos traço). Então, num certo sentido, mais CO2 é administrado uma vez que é um alvo mais fácil de acertar e medir. Adicionando mais não irá prejudicar as plantas e é apenas limitado pela saúde dos peixes e os níveis de O2.

Embora muitos tenham discutido o mérito dos nutrientes, depressa muitas novas pessoas são vítimas de baixos níveis de CO2, mesmo os especialistas muitas vezes tendem a tentar manter um bom nível de CO2 nos seus aquários de vez em quando. Nenhuma rotina de fertilização terá um bom desempenho sem CO2 bom e estável ou Excel (SeaChem).

Usando água da torneira

A água da torneira é barata e mudanças de água levam menos tempo do que andar a fazer testes (talvez a água salgada seja a excepção, o sal para misturar custa muito dinheiro). A mudança de água também custa menos do que os testes e é mais à prova de falhas do que os testes quando queremos estimar os níveis de nutrientes no seu aquário plantado isto quando se fala do NO3, Fe e PO4. Também é simples e exige menos conhecimentos de química e testes com os padrões conhecidos. As plantas estão na maioria das vezes carentes de nutrientes e os testes imprecisos são largamente responsáveis por essas carências. Muitas pessoas acham que a água da torneira não é adequada para as plantas, isso simplesmente não é verdade. Mitos antigos ainda perduram alegando que excesso de PO4 na água da torneira gera algas, isto tem sido claramente demonstrado por muitos aquariofilista de ser categoricamente falso. A água da torneira tem nutrientes, então não terá de fertilizar tanto esses nutrientes, o que até é bom! Por que tirar alguma coisa se depois adicionamos novamente?

Tem água dura?


Ótimo, não precisa de adicionar bicarbonato de sódio e nem subir o GH ao seu aquário. Adicionando GH suficiente para elevar os níveis aos 3 a 5 graus ira suprimir as necessidades nos aquários com luz elevada durante uma semana. Pode usar SeaChem Equilibrium para isto ou uma combinação de CaCl2 (ou CaSO4 embora não seja tão fácil de se dissolver na água) e MgSO4 em uma proporção de 4:1 para aumentar o GH. Pode adicionar isto sem saber qual é o seu GH adicionando 1 grau após uma troca de água semanal (ou um pouco menos com mudanças de água menos frequentes)

As plantas preferem água mole? Não é assim, nem eu ou outro experiente aquariofilista encontrou plantas que são dependentes de água macia, embora possa haver algumas excepções, em cerca de 300 espécies é seguro dizer que as plantas preferem água mais dura e há pesquisas para mostrar isso é verdade, (Bowes 1985) (T. Barr, C. Christianson observações de aguas de fontes límpidas e duras na Flórida, E.U.A. e no Brasil). Algumas plantas, cerca de 5 ou 6 ou mais espécies parecem preferir água mais macia, mas isso é devido ao KH, GH parece ter pouca influência por enquanto houver bastante Ca e Mg. Assim o GH pode ser fertilizado um pouco mais em caso de dúvida ou se quiser verificar para ver se isso está causando um problema ou não.
O KH, por outro lado não parece influenciar estas plantas específicas (a maioria não são afectadas) para cerca de 5-6 graus. Não há realmente nenhum limite para o quão baixo o KH pode ser para a boa saúde das plantas, mas pode tornar as medições do CO2 mais complicadas. Embora exista uma maneira de contornar isso. Ainda assim, qualquer planta pode crescer com um KH de 5 e um GH de 5-10, ou menos. Isto não seria considerado "água" macia, na verdade seria o ideal. Assim a menos que tenha o desejo de fazer crescer uma das poucas espécies ecléticas não há necessidade de RO (osmose inversa), nem DI (agua destilada), nem de fazer a filtragem com carvão ativado a água da torneira, mas mesmo que faça alguns dos processos anteriores não fará nenhum mal às plantas, desde que haja o GH suficiente para as plantas e KH para determinar o CO2.

Mudanças de água: Se o tanque está muito longe da torneira, a mangueira é todo o que é necessário. Sistemas com bombas e repositores automáticos de águas DIY encontram-se com facilidade na net.

O Problema


# 1 Fertilizar
Isto pode ser muito complicado quando se lida com muitas variáveis. Muitas vezes, a sugestão é "comprar testes" e teste para ver quais são os seus níveis de nutrientes.
Eu sugeri isso há quase dez anos:


Isto funciona bem para CO2 (mas devemos verificar duas vezes para ter certeza antes de prosseguir) e o GH, mas os outros nutrientes como NO3, K, PO4, ferro que agem como um íman para os micros, são mais problemáticos de se medir. Muitas vezes o pobre aquariofilista persegue os nutrientes um a um e gasta uma pequena fortuna e tempo também testando cuidadosamente cada semana, ou várias vezes por semana tentando descobrir o que está em falta. Geralmente muitos não vão descobrir o que está errado depois de fazer tudo isso.
95% das vezes eram os níveis de CO2 que estavam muito baixos e a questão não tinha nada a ver com a fertilização de rotina. Basta fazer uma grande mudança de água para remover todas as variáveis, e fertilizar as quantidades conhecidas no aquário, efetivamente coloca a zeros o aquário todas as semanas. Mesmo se estiver fora por uns dias não precisa de se preocupar que os níveis de fertilizantes no seu aquário se esgotem, e isto porque os níveis de fertilização que eu sugiro são para aquários com altos níveis de luz e desde que o CO2 esteja em boa forma não há perigo de algas com estes níveis de nutrientes na coluna de água. Sabendo isto permite ter uma grande flexibilidade e um método muito simples de manter um nível relativamente constante de todos os nutrientes no seu aquário e não há necessidade de testes. A calculadora de fertilização do Chuck Gadd funciona bem e é boa para aqueles que desejam saber o quanto podem adicionar de cada nutriente.


Não há nenhuma regra dura e rápida aqui quando a fertilização ou a fazer as mudanças de água de 50% semanais. Este método pode ser aplicado às mudanças de água uma vez por mês ou uma vez a cada duas semanas, os melhores resultados e mais consistentes serão obtidas quando fazendo mudanças de água de 50% semanais, mas um aquário bem maturo pode estar mais tempo sem uma mudança da água. O aquariofilista pode observar a saúde de plantas e fertilizar um pouco menos a medida que ganham experiência das necessidades do seu aquário.

Este é um exemplo para aquariofilistas que fertilizam 10 mg/L de NO3 todas as semanas e assumindo 0, 25, 50, 75% a absorção das plantas / bactérias. A acumulação máxima neste caso é de 2 vezes a taxa de fertilização semanal. Isto mostra o alcance de um modelo matemático (obrigada Gomer), portanto os testes não são necessários para o utilizador do EI (índice de estimativa), testes muito precisos confirmaram essas curvas e intervalos e combinam com as observações, modelos e métodos de ensaio.

Portanto isto começa a ficar muito perto do nível de nutrientes estável e muito menos uma mera "suposição" de trabalho.


# 2 Testes


Esta é a grande questão para a maioria das pessoas. Os testes custam tanto como um filtro ou muito mais em alguns casos. Algumas pessoas podem pagar por um bonito teste da Lamott ou Hach, a maioria não pode nem pretende investir 300 $ nos testes. Testes mais baratos não testam o K. Os testes de NO3 mais baratos são muito problemáticas e as cores das escalas de leitura são difíceis de distinguir. Algumas pessoas são daltônicas. Muita gente não quer fazer testes ou acha que não há necessidade de testar. Nunca arranjei um aquariofilista que fizesse os testes, não importava o que eu lhes dizia para fazer! Senti-me nesse grupo por muitos anos. Fiz assim como faço hoje, mas agora sou muito mais consistente e agora também sei por que o EI funciona! Sei as taxas de absorção e fiz muitos testes desde os meus velhos tempos. Também fiz grandes mudanças de água semanais, assim se errar a fertilização posso sempre repor o aquário a cada semana. Tenho uma metodologia relativamente simples para contornar a maior parte do trabalho pesado, especialmente com testes de ferro e NO3. A questão aqui é a manutenção dos teores de nutrientes dentro de um determinado intervalo. O foco será em 2 grupos, nitrato (NO3), fosfato (PO4), potássio (K) que são os macro nutrientes e oligoelementos representados por ferro (Fe) que funciona como um íman para os outros elementos que estão incluídos na mistura de micro nutrientes. Existem alguns testes especializados e medidores disponíveis para muitos dos metais que pertencem aos micros como o boro, mas praticamente nenhum aquariofilista mede. Então estão todos tentando adivinhar os micros que tem mesmo que seja o mais ardoroso defensor de testes!

Usando uma colher de chá (para pós secos) e medidas de mililitro (para soluções líquidas) podemos ser muito precisos.

Talvez a melhor pergunta é quanto perto de um bom intervalo de nutrientes temos que chegar para ter o crescimento excelente das plantas e não algas?

Usando um “índice de estimativa" a exatidão pode ser a seguinte para colheres de chã e líquidos para micros, maior precisão pode ser alcançada através da diluição de gramas de cada um destes nutrientes em água destilada e adicionando mls de um líquido concentrado nos seus aquários em substituição do pó seco, mas isto não faz ganhar muito o utilizador em termos da saúde e crescimento das plantas, que é a principal razão para ajudar a melhorar a rotina:



(+ ou -) 5 mg/L de CO2 é bom em uma escala de 20-30 mg/L.
(+ ou -) 1 mg/L de NO3 ou mais é bastante razoável.
(+ ou -) 2 mg/L de K + é bastante razoável.
(+ ou -) 0,2 mg/L de PO4 é bastante razoável (?)
(+ ou -) 0,1 mg/L de Fe é razoável (?)


intervalo de CO2 de 25 a 35 mg/L
intervalo de NO3 de 5 a 30 mg/L
intervalo de K+ de 10 a 30 mg/L
intervalo de PO4 de 1 a 3 ppm
intervalo de Fe de 0,2 a 0,5 mg/L ou mais (?)
intervalo de GH 3 graus ~ 50 mg/L ou superior

Nota:


Fe e PO4 são dois nutrientes difíceis de avaliar sem antes avaliar os outros nutrientes. Se o NO3, K e CO2 estão em boa forma pode adicionar uma quantidade razoável de Fe e PO4 dentro de uma vasta gama. Adicionei quase 3ppm de PO4 constantemente semana após semana e a resposta da planta foi incrível.
As algas “green spot” nunca foram um problema quando os níveis de PO4 são mantidos altos mesmo sobre luz elevada com Anúbias junto. Adicionar micros tem sido um foco para mim ultimamente. Muitos aquariofilistas estão presos a velha máxima que se deve ter um valor de ferro residual de 0,1 mg/L (trabalho feito no desenvolvimento do PMDD). Bem, o que é que o valor residual diz a nós? Diz-nos o que está disponível para as plantas? Isso é suficiente? As doses maiores causam algas?

Criação de um teste


Posso dizer das minhas próprias experiências que altos níveis de micros (Fe) em nada contribuiu para a presença de algas. Verifiquei duas vezes os demais nutrientes antes de tirar uma conclusão. Poucos aquariofilistas e nenhuma companhia de aquários parecem ter-se incomodado em olhar para estes dados a partir duma perspectiva controlada. Para que o aquariofilista possa tirar uma conclusão sobre um nutriente, ele deve ser isolado e deve testar apenas para a variável dependente. Isto é relativamente fácil utilizando o Índice de Estimativa, essencialmente faz-se uma solução de referência a cada semana de um nível adequado de nutrientes tentando adivinhar quais os melhores valores até se realizar outra troca de água. Isto dá ao aquariofilista uma poderosa, simples e fácil de usar ferramenta/método para fornecer um ambiente mais controlado sem ter tanto trabalho. Chegara o momento em que as plantas não absorverão mais micros. O mesmo pode ser dito para PO4. Adicionando mais simplesmente não vai melhorar o crescimento das plantas. Muitas plantas irão absorver o excesso, muitas vezes chamado de "absorção de luxo" de nutrientes como PO4 e NO3. Por isso pode não melhorar o crescimento mesmo se as plantas estão consumindo esses nutrientes. Devemos ser cuidadosos e não assumir que esses consumos significam crescimento/necessidade.


Este é nível onde a extremidade superior de uma escala deve estar. Não há necessidade de gastar micros caros. Aquariofilistas que tiveram problemas com algas podem tentar antes adicionar PO4 em conjunto com micros. Isto funciona bem mesmo em níveis de luz muito elevados. Se um estouro de algas for ocorrer ele irá se manifestar mais rapidamente e intensamente com luz elevada. Eu andava a administrar grandes quantidades de micros desde sempre a partir da minha referência desde há algum tempo atrás que tem sido os 0.7 mg/L recomendados por Karl Schoeler e senti que um pouco mais podia ajudar visto que o aquário estava a progredir bem, muitas recomendações pareciam o meio caminho da estrada. Karen Randall como uma série de aquariofilistas no passado acharam os níveis de CO2 elevados relativamente ao que era comummente sugerido que seriam os 10-15 mg/L de CO2 embora poucos aquariofilistas tenham voltado a sugerir isso recentemente. Apesar de ter testado várias vezes e tentado procurar alguma correlação com os testes para ver a absorção das plantas, fiquei menos focado no aspecto dos testes e achei melhor usar um método melhor para os micros. Eu ainda luto contra a maioria dos aquaristas devido a acharem que colocar poucos micros é um ótimo negócio. Nunca tive medo de explosões de algas devido em grande parte a todas as batalhas que tive com algas no passado e de seguida passei a estudar e induzir culturas de algas marinhas e de água doce. Poucos aquariofilistas estão dispostos a destruir seus tanques com algas para descobrir por que motivo as algas estão realmente lá. Mas isso é necessário para descobrir o que faz com que as algas apareçam e em seguida o processo deve ser repetido para se certificar de que os resultados não são um caso isolado e pode ser repetido por outros pesquisadores em outros lugares. Muitas vezes só fazemos testes depois das de algas já lá estarem, por vezes faltando o que realmente levou as algas a aparecer. Portanto saber como repetir as algas e induzi-las é um papel fundamental na compreensão da causa das algas em nossos aquários.

A parte da estimativa


O aquariofilistas simplesmente adiciona uma quantidade de micros a um volume conhecido de água (mls / dia / por litro). Se o aquário tem menos plantas e ou pouca luz isto pode levar a reduzir na frequência mas não na fertilização. Um padrão similar pode ser feito para os macros. Desta forma está fazendo essencialmente uma solução de "referência" de cada vez que fertiliza assume um certo grau de absorção de nutrientes como nas outras fertilizações antes de fazer uma grande mudança de água no final da semana. Se tem baixa densidade de plantas ou tem pouca luz (dois watts ou menos de saída normal FL´s) pode fertilizar uma vez por semana. Sabendo a composição química da água da torneira, telefonando para a companhia da água e perguntando os valores de PO4, NO3, K, e os níveis de Fe, pode substituir a fertilização com as mudanças de água mais frequentes e usar a velha e simples química ou a calculadora de Chuck para configurar o que precisa para o seu nível de nutrientes sem testes. Mesmo se estiver com algum nutriente um pouco abaixo está tudo bem (veja acima prós e contras). O utilitário da água (calculadora de Chuck ) vai ter alguma diferença mas se está perto dos valores do meio então deve andar relativamente perto. Então imagine um aquário onde não faz testes excepto para o CO2 (pH e KH) e mesmo assim só de vez em quando. Tudo cresce bem. Sem nenhuma suposição. Parece bom? Os resultados são certamente. Aquários que nunca viram nenhuma alga são bastante comuns, há 10 anos não era essa a situação.


O aquariofilista tentou usar o substrato como único método de fertilização por muitos anos com e sem sucesso. Eventualmente o substrato acaba por se esgotar e ficar sem nutrientes, em seguida as plantas sofrem. No entanto pode mudar o substrato ao aquário e recomeçar há cada ano ou mais ou então re-enriquecer o substrato, mas geralmente fica a espera que algo corra mal antes de se tomar medidas sobre isso em vez de manter um nível desejado na coluna de água. Alguns aquários com luz moderada / baixa e com bastantes peixes pode suportar as necessidades das planta sem adição de macro por longos períodos de tempo mas isto é fertilizar na mesma, apenas a taxa de absorção das plantas é lenta o suficiente para manter a esse nível de luz / CO2, mas para as algas está longe de ser limitada. Qualquer um que tendo algas tentou erradica-las com mudanças de água sabe que não é verdade. A outra questão sobre pessoas que muitas vezes não acrescentam nutrientes macro / micros etc, é fazer muitas mudanças de água e de grandes dimensões. Essas pessoas muitas vezes não sabem qual é a composição da água da torneira. Se a agua é rica em NO3 e PO4 como em muitas regiões da Europa e E.U.A. e em seguida, a cada semana eles fazem uma grande mudança de água, então estão adicionando nutrientes e CO2. As pessoas interrogavam-se por que as minhas plantas se davam tão bem com as mudanças de água que fazia a cada semana e quando eles testaram a agua encontraram níveis elevados de PO4, além disso eu estava adicionando KNO3 e muitos micros e luz elevada e não tinha algas e as plantas tinham saúde e cresciam bem. Vários métodos sugerem fertilização do substrato na fase de arranque seguido de um período de alguns meses em que lentamente fertiliza-se a coluna de água. Qualquer método a longo prazo acaba por se tornar num sistema de fertilização da coluna de água a menos que o substrato seja novamente enriquecido ou trocado. Os nutrientes no substrato é extremamente difícil de medir enquanto na coluna de água é muito mais fácil de medir e fertilizar, proporcionando um nível mais estável de nutrientes para as plantas.

Pode estender este método para incluir todos os outros nutrientes, como micros e mesmo PO4 KH e GH. Pode experimentar o que acha que é "perfeito" para o crescimento das plantas e em torno da experiência. Mudanças de água semanais bem generosas são uma excelente maneira de fazer isso e evitar a acumulação de quaisquer erros de dosagem ou erros de teste. Os bons testes não são baratos e muitos deles geram resultados muito inconsistentes ou então não quer ter o trabalho em usa-los. Este método utilizada KNO3, KH2PO4 e misturas de micros e pode usar uma variedade de mistura de tmicros para experimentar as suas próprias rotinas. KH2PO4 (genéricos podem ser usados desde que sejam baseados fosfato de sódio) e KNO3 são muito baratos e os elementos micro são relativamente baratos a não ser que tenha um aquário muito grande, existem misturas de micros em pó disponíveis também. O bom deste método é que os fertilizantes estão disponíveis em todo o mundo, baratos, sempre os mesmos, e não produtos de marca e portanto muito mais baratos. Quando sugiro para o Srº Wu em Singapura use a dose ¼ colher de chá de 1,67 gramas de KNO3, ele fertiliza o mesma quantidade do mesmo produto que eu uso aqui no EUA, ele pode não ser capaz de obter alguma marca que eu gosto aqui nos EUA. Portanto, este método pode ser usado em todo o mundo, não apenas no E.U.A..

Um aquário típico


Uma rotina típica para um aquário com luz elevada e baixa carga de peixes:
Volume 80 litros
1,4 watts / L. - Duas lâmpadas de 55watts 5000K/8800K
CO2-25-30ppm (desligo o CO2 durante a noite)
Filtro Canister
Fluorita (qualquer material poroso rico em ferro) profundidade de cerca 7-10cm

A dosagem de rotina típica


1 / 4 colher de chá de KNO3 3-4x por semana (em dias alternados)
1/16-1/32 colher de chã de KH2PO4 3-4x por semana (em dias alternados)
Micros acrescentados em dias que não se fertilize com macro nutrientes, assim 3x por semana, 5mls cada vez.
SeaChem Equilibrium 1/8 colher de chá após a mudança de agua.

Assim o aquariofilista fertiliza apenas 3 coisas realmente, KNO3, KH2PO4 no dia da mudança da água e depois dia sim, dia não, os micros são adicionados nos dias que não se coloca os macros. Faça uma mudança da água 50-70%, e fertilize com os macro e no dia seguinte adicione os micros e assim por diante. Pode lentamente ir diminuindo os níveis de nutrientes até notar as diferenças de crescimento das plantas no seu aquário para melhor determinar as necessidades reais, mas tudo o que vai acontecer é desperdiçar macros e micros se adicionar mais do que a planta precisa. Deve dar a cada mudança na sua rotina de fertilização o período de três semanas antes de fazer outra mudança visto que as plantas demoram tempo a adaptar-se e a mostrar as carências. Vai levar tempo, mas vale a pena o tempo gasto. Não vai causar algas a menos que se tenha dois factores em níveis baixos, o CO2 ou o KNO3, esses dois são responsáveis por cerca de 95% de todos os problemas com algas. Se concentrar-se nas necessidades das plantas as algas não vão mais crescer. Espero que isto ajude a termina com a frustração do “jardineiro aquático” então o aquariofilista podem se concentrar no paisagismo e cultivo de plantas em vez de perguntar como matar as algas. O aquariofilista não precisa ficar com apenas uma rotina semanal com mudanças de água ou aceitar 50% de seus volumes. Isso vai nivelar a dosagem em 2 vezes a quantidade fertilizada de modo que nenhum nutriente nunca vai sofrer uma overdose além de 2 vezes relativamente ao intervalo especificado.

Exemplo # 1


Suponha que fertiliza com 10 mg/L de NO3 por semana no total no seu aquário. Suponha que faz uma mudança de água de 50% semanal. Se fizer as contas, descobre que:

Se assumir que nada é utilizado vai ficar no máximo com 20 mg/L

Se assumir que 25% é utilizado vai ficar no máximo com 16 mg/L

Se assumir que 50% é utilizado vai ficar no máximo com 13,3 mg/L

Se assumir que 75% é utilizado vai ficar no máximo com 11,4 mg/L

A concentração não será 15 mg/L com 25% de absorção por semana devido a semana anterior entrar em conta na equação.


· Tipos de experiências de absorção: Problema: As células ficam saturadas com o tempo portanto a absorção é subestimada em baixas concentrações. Absorção depende muito da luz, a luz é mal medida no aquarismo e apresenta desafios aos pesquisadores devido às mudanças ao longo do tempo, sazonal, mensal, diária, minuto a minuto, segundo por segundo (nuvens, manchas solares, etc.)

· Há uma distinção entre a absorção do meio e a assimilação em compostos orgânicos, principalmente de nitrogênio [NO3-] e [NH4 +] e aminoácidos. Isto depende da capacidade de armazenamento de íons inorgânicos, a taxa de etapas enzimáticas e do que a célula necessita.

· As células podem se adaptar e aclimatar-se cronicamente a baixos níveis de nutrientes pelo aumento da capacidade de absorção (Vm)

· Dois modelos básicos: Modelo de Monod: com base nas concentrações externas, que talvez abaixo dos limites de detecção mas ainda biologicamente relevantes e do modelo de inclinação que é baseado nas concentrações internas que são muitas vezes mais importantes e mais fáceis de medir pois a concentração é maior do que a concentração instantânea externa. Concentrações externas são um problema de escalas também: microalgas podem detectar níveis de micro nutrientes em volumes de microlitro, enquanto que nos só conseguimos medir normalmente em escalas de mililitro. Dito de outra forma, comparando-se o modelo do elefante e do rato, ambos são herbívoros: mas estamos medindo apenas a massa de plantas em larga escala (digamos as árvores), e não as pequenas manchas de curta duração de algumas plantas herbáceas que podem alimentar o rato mas se o elefante tivesse de depender unicamente dessas pequenas plantas herbáceas morreriam de fome. Algumas plantas são melhores do que outras nesta captação também devido à superfície: relações de volume.

· Myriophyllum tem muita superfície: relação de volume para as Anubias. A relação entre superfície para o volume permite a Myriophyllum ser um concorrente muito melhor do que as Anubias na absorção de nutrientes na coluna de água, mas as Anúbias adaptação crescendo mais lentamente e podem suportar níveis mais baixos de luz. Adicionando excesso de nutrientes e CO2 permite que ambas as plantas crescem bem juntas sem concorrência.


Este é o modelo típico generalizado para o crescimento e absorção de uma variedade de organismos autotróficos. Com base na Figura 3 a partir de uma perspectiva de horticultura, é mais produtivo proporcionar condições não limitantes (caixa verde - intervalo alvo bom) para macrófitas aquáticas visto a concentração-alvo ser muito mais ampla bem como ter maiores taxas de crescimento associadas. Manter um conjunto estático de concentrações continuamente ao longo do tempo é difícil e impraticável para a maioria dos horticultores, mas uma faixa utilizável é bastante mais fácil de realizar. Limitar as macrófitas aquáticas pode ser útil quando se explora as diferenças individuais das espécies e as respostas, mas este não é um bom método para uma estável horticultura. Para a inibição ocorrer os níveis de nutrientes e de luz precisam ser muito altos. Estes níveis inibitórios são desconhecidos para muitos nutrientes na medida em que as macrófitas aquáticas são preocupantes e estão geralmente limitadas por concentrações tóxicas para a fauna, como peixes e invertebrados (ver tabela 1 para mais informações sobre os valores máximos ensaiadas individualmente em isolamento 1). Esta gama oferece uma enorme gama utilizável que é relativamente fácil e simples de atingir para proporcionar um nível estável para a horticultura. A faixa limite é muito mais estreita e mais difícil de fornecer uma gama estável do ponto de vista prático, por não prestar muito erro na dosagem e taxas de carga. Como a luz normalmente gera taxas de absorção, menor intensidade de luz ira proporcionar menos erro com os níveis de nutrientes pouco limitados desde que a compensação da luz esteja ainda a ser preenchida. Geralmente menores intensidades de luz perto do LCP têm-em um menor intervalo quando nutrientes sem limites são fornecidos também. O estudo feito pela Tropica mostrou isso com a Ricca e Van et al (1986) mostrou o mesmo resultado com três macrófitas aquáticas submersas. Em ambos os casos a partir de uma perspectiva de horticultura não limitar os níveis de nutrientes é a melhor alternativa tendo mais robustez na estabilidade do cultivo com menor intensidade de luz.


O resultado final é dramático, as macrófitas crescem e poucas algas temos com um simples método fácil de usar que permite que ao aquariofilista uma ampla variedade de rotinas de fertilização e um crescimento saudável das plantas.
Enquanto muitos livros e artigos vão sugerir o contrário, níveis mais elevados de nutrientes e menos luz podem proporcionar um crescimento dramático. Tudo que precisa fazer é testar e experimentar por si mesmo para ver que essa é a verdade do caso. A sugestão teórica para o apoio das alegações não segue nem a experimentação prática.

Uma vez aplicado, o EI pode ser muito fácil de fazer e com pouco custo. É um procedimento simples e basicamente apenas questões relacionadas com o CO2 afectam o aquário e as plantas, efectivamente podemos excluir falhas em todos os outros nutrientes menos no CO2.·


Referências adicionais:

Bowes G. 1991. Growth in elevated CO2: photosynthetic responses mediated through rubisco. Plant, Cell and Environment, 14: 795-806 (invited review)
Madsen TV, Maberly SC, Bowes G. 1996. Photosynthetic acclimation of submersed angiosperms to CO2 and HCO3-. Aquatic Botany, 53: 15-30
Additional reading:
Canfield, D.E., Jr., K.A. Langeland, M.J. Maceina, W.T. Haller, J.V. Shireman, and J.R. Jones. 1983. Trophic state classification of lakes with aquatic macrophytes. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences 40:1713-1718.
Canfield, D.E., Jr., J.V. Shireman, and J.R. Jones. 1984. Assessing the trophic status of lakes with aquatic macrophytes. pp. 446-451. Proceedings of the Third Annual Conference of the North American Lake Management Society. October. Knoxville, Tennessee. EPA 440/5-84-001.
Canfield, D.E. Jr., and M.V. Hoyer. 1988. Influence of nutrient enrichment and light availability on the abundance of aquatic macrophytes in Florida streams. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences 45:1467-1472.
Canfield, D.E. Jr., E. Phlips, and C.M. Duarte. 1989. Factors influencing the abundance of blue-green algae in Florida lakes. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences 46:1232-1237.
Agusti, S., C.M. Duarte, and D.E. Canfield Jr. 1990. Phytoplankton abundance in Florida lakes: Evidence for the frequent lack of nutrient limitation. Limnology and Oceanography 35:181-188
Bachmann, R. W., M. V. Hoyer, and D. E. Canfield Jr. 2000. Internal heterotrophy following the switch from macrophytes to algae in Lake Apopka, Florida. Hydrobiologia 418: 217-227.
Bachmann, R.W., M.V. Hoyer and D.E. Canfield, Jr. 2004. Aquatic plants and nutrients in Florida lakes. Aquatics: 26(3)4-11
Bachmann, R. W. 2001. The limiting factor concept: What stops growth? Lakeline 21(1):26-28.
Van, T. K., W. T. Haller and G. Bowes. 1976. Comparison of the photosynthetic characteristics of three submersed aquatic plants. Plant Physiol. 58:761-768.


Copyright 2005 Tom Barr
Documento traduzido por António Isménio Pereira da Silva com autorização de Tom Barr


Bem, primeiro sobre a questão de nitratos e fosfatos ... Só algum tempo o nome fazia estremecer de medo, como era associado as algas. A primeira coisa que todos diziam quando alguém falava que eu tinha algas no aquário era "Oh, há muitos fosfatos e nitratos em seu tanque!!!". Hoje em dia não é assim...o que você pode adicionar no seu plantado:

Nitrato de Potássio
É um composto químico com a fórmula KNO3. Principais usos estão em fertilizantes, propulsores de foguetes e fogos de artifício. Em fertilizantes, nitrato de potássio é usado principalmente como fonte de nitrogênio e potássio. Dois dos cinco macro nutrientes para as plantas.

Fosfato de Potássio
KH2PO4 - é um sal solúvel usado como um fertilizante, aditivo alimentar e um fungicida. É uma fonte de fósforo e potássio, e um agente tamponador. Curiosamente é um dos componentes da bebida Gatorade (usado tanto como um emulsificante e buffer de pH) e é usada como um aditivo em cigarros. Apesar de ser usado na fabricação desses produtos é inofensivo para os peixes na dose certa. rs


Sulfato de Potássio
Pode ser adicionado uma quantia razoável pois as plantas aquáticas resistem a grandes quantidades de potássio segundo Tom Barr.

Nitrato de Potássio
Lembrando que a adição de nutrientes depende da necessidade de luz, o aquário deve ser bem plantado e com injeção caseira de CO2 no mínimo. Se não preencher esses requisitos não aconselho fertilizar a água. É importante e aconselhável ter testes de nitrato e fosfato em mãos mas não é imprescindível, no olhometro dá pra fazer com tranquilidade.Na verdade é bastante fácil de determinar os níveis de nutrientes e mantê-los em um simples passo. No final tudo o que você está fazendo é a adição de nitrato, fosforo (PO4) e potássio K + (os números NPK de sacos de fertilizantes, nunca adicione fertilizante agrícola para plantas terrestres no seu aquário. Há uma grande probilidade do seu aquário virar lar de algas mutantes rs). Utilizo esses macronutrientes de hidroponia mesmo e as plantas estão indo bem.Segundo Tom Barr, deve-se fazer mudança da água 50% semanalmente, no meu caso eu faço TPA de 30% pois tenho aquário grande... Há uma controvérsia sobre a quantidade a ser usada, no meu caso a cada TPA eu adiciono uma colher de sobremesa de KNO3(nitrato de potássio) e KH2PO4(fosfato de potássio) menos de meia colher de sobremesa deste. Tenho os testes de fosfato e nitrato por isso adiciono essa quantidade de macronutrientes.Desta forma já estaria satisfatório a fertilização talvez tendo atenção a dureza também.

Compro macronutrientes na ViaHidroponia. Fica em Santa Catarina. Vende fracionado e é muito mais em conta que os fertilizantes próprios para aquarismo.

Fonte:
http://www.peixefauna.com/t1060-metodo-estimativo-de-fertilizacao-by-tom-barr
http://www.aquaonline.com.br/forum/viewtopic.php?f=11&t=29322
http://www.aquahobby.com/phpBB2/viewtopic.php?t=36321

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